Baldur's Gate 3 foi um mega sucesso, e isso ninguém pode tirar da Larian. O estúdio liderado por Swen Vincke, que foi responsável pela volta da procura por C-RPGs, conta um pouco do que estão guardando para o futuro da série Divinity.
Pra começo de conversa: Divinity vai continuar sendo um RPG por turnos. Até aí zero surpresas, o estúdio não mudaria a fórmula de sucesso deles assim do nada. Então o que muda? O sistema está sendo inteiramente repensado para videogames, sem ter que se preocupar em adaptar regras do RPG de mesa, fazendo a experiência ser menos engessada e fluida, mas sem perder o dinamismo.
O modelo de acesso antecipado (Early Access) também foi mencionado, eles planejam seguir tudo o que deu certo com Balder's Gate 3, e isso não poderia ficar de fora. A comunidade foi de enorme importância para o sucesso do RPG e eles não pretendem fazer diferente nesse quesito. Ajustes e balanceamento do jogo podem ser feitos enquanto a comunidade joga versões que não são a final.
Mas então esse Divinity novo sai já em 2026 né?
Não.
Datas não foram mencionadas, mas os planos são para que o ciclo de desenvolvimento seja menor dos que os jogos AAA atuais. O estúdio acredita que um ciclo de três a quatro anos seja mais sustentável, tanto para a equipe quanto para os jogadores.
Atualmente o uso de IA gera sempre um burburinho negativo, mas a Larian bateu o martelo e afirmou que estão usando mesmo e é isso aí. Embora não haja conteúdo de arte gerado por IA no produto final, eles vão usar de maneira interna, ferramentas de IA que auxiliam na produção do jogo, como protótipos visuais, textos provisórios e organizações de ideias. Segundo eles, todo o material que vai chegar na mão dos jogadores é criado inteiramente por pessoas.
Enquanto o novo Divinity não chega, porque não revisitar (ou conhecer) o Divinity: Original Sin 2 que recebeu recentemente uma versão para videogames da geração atual. Caso você já tenha o jogo, o upgrade é gratuito. Uma ótima oportunidade de vivenciar um dos melhores RPGs já feitos.
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