O novo material de Lords of the Fallen 2, exibido durante o The Game Awards, recolocou a sequência no radar dos fãs de Soulslike. O trailer aprofundou o universo sombrio do jogo, trouxe pistas sobre a história e aproveitou o bom momento do título original, que recentemente recebeu uma atualização robusta apelidada de versão 2.5. A reação foi imediata: expectativa alta e muita conversa nas redes.
Mas não foi só o vídeo que chamou atenção. Pouco depois da apresentação, o CEO da CI Games e atual chefe do estúdio, Marek Tyminski, voltou ao centro do debate ao comentar publicamente a direção criativa do projeto. Em postagens nas redes sociais, ele reforçou sua posição contra o que chama de “filtros políticos” no desenvolvimento de jogos e deixou claro qual será o tom adotado em Lords of the Fallen 2, previsto para 2026.
Tyminski explicou que a Hexworks, estúdio responsável pelo jogo, começou a operar de forma relativamente autônoma em 2020. Segundo ele, nesse período, decisões influenciadas por diretrizes de correção política nem sempre chegavam ao seu conhecimento. Isso teria mudado a partir do fim de 2024, quando passou a atuar diretamente como chefe do estúdio, acumulando o cargo com o de CEO da CI Games.
Desde então, de acordo com o executivo, o time foi totalmente integrado à estrutura da empresa, algumas escolhas consideradas equivocadas foram revistas e o foco passou a ser, de forma mais direta, o retorno dos jogadores. Tyminski afirma que essa mudança já pode ser percebida nos trailers mais recentes divulgados.
A discussão ganhou um tom ainda mais direto quando fãs começaram a fazer perguntas nos comentários. Um deles questionou se o jogo teria personagens femininas atraentes e armaduras ou roupas mais reveladoras. A resposta do CEO foi curta e sem rodeios: “Sim”. Em seguida, ele também garantiu que o título será um “Soulslike de verdade” e que um trailer de gameplay sem edição deve ser divulgado em breve.
Em outra interação, ao concordar com um usuário que afirmou que jogos deveriam priorizar diversão, e não agendas externas, Tyminski respondeu apenas com um “correto”, reforçando sua posição já conhecida. No início de 2025, ele havia se manifestado publicamente contra a adoção obrigatória de políticas de diversidade e inclusão nos games, apoiando declarações do diretor de marketing da CI Games de que o estúdio não pretende inserir esses elementos apenas para cumprir expectativas externas.
Com tudo isso, Lords of the Fallen 2 se desenha não apenas como uma continuação ambiciosa, mas também como um projeto que assume uma postura clara — tanto em termos de gameplay quanto de discurso. Resta saber como essa combinação será recebida quando o jogo finalmente chegar às mãos do público. Por enquanto, o trailer cumpriu seu papel: reacendeu o interesse e garantiu que o nome da franquia continue em pauta.
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